UMA PUBLICAÇÃO DA DCM
 Ano II - Nº 69
16 a 20/Maio
 
 

FGV Projetos promoveu Seminário de Eficiência Energética no Rio e São Paulo

 
 

Cesar Campos

 

IBRE/CPS lança Estudo “Perfil das mães brasileiras”

 
 

Marcelo Neri

 

Professor da EBAPE participa de workshop internacional

 
 

Paulo N. Figueiredo

 

Revista Conjuntura Econômica premia as melhores Seguradoras

 
 
 

GVcepe da EAESP lançará censo de Private Equity e Venture Capital

 
 
 

A invenção do trabalhismo - 3ª edição

Por que, no Brasil, os cidadãos desconfiam dos políticos e, ao mesmo tempo, estão prontos a seguir um líder carismático? Que tipo...
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IBRE/CPS lança Estudo “Perfil das mães brasileiras”

O Centro de Políticas Sociais do IBRE lançou no dia 06 de maio o “Perfil das Mães Brasileiras”, um levantamento estatístico sobre as principais características sócio-demográficas e econômicas das mães brasileiras com informações desde 1940 indo até a última PNAD disponível. A pesquisa permitiu responder diversas perguntas, como: quantas mulheres brasileiras são mães hoje, quantos filhos e filhas têm, se moram com eles, quanto tempo faz a última gravidez, se o paradeiro dos filhos é conhecido, se a mãe tem mãe viva, se a avó também mora com os netos, entre outras. A pesquisa disponibiliza um amplo banco de dados cruzando estas perguntas com outras detalhadas para cada um dos 5507 municípios do país e em alguns casos para níveis infra-municipais. Por exemplo, na região de Botafogo no Rio o número de filhos por mãe passou de 2,77 para 1,99 entre 1970 e 2000, enquanto a porcentagem das mulheres com mais de 10 anos que são mães passa de 43% para 53%. Resultados similares são encontrados em todo território nacional

Uma contribuição da pesquisa foi revelar a importância da decomposição do número de filhos por mulher em: o número de filhos por mãe e número de mães por mulher. Embora os dois componentes apontem para incremento da fecundidade, eles apresentam correlações opostas com uma vasta gama de indicadores sociais analisados.  Em particular, localidades onde há relativamente mais mães tendem a apresentar maiores indicadores de bem estar sociais globais como maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), menores taxas de pobreza e de mortalidade infantil. Já o número de filhos por mulher é uma imagem do espelho das relações acima. Em suma, apesar da taxa de fecundidade crescer a partir do crescimento da taxa de maternidade, este tipo crescimento tem impactos qualitativamente distinto em termos sociais do aumento da quantidade de filhos por mães. Segundo Marcelo Neri do Centro de Políticas sociais do IBRE e coordenador da pesquisa “este resultado é consistente com o protagonismo atribuído às mães no desenho de programas sociais como o Bolsa-Família”.

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Marcelo Neri