Fundação Getulio Vargas

 

 

Há mais de meio século, quando o inesquecível Luiz Simões Lopes, com seu idealismo, e perseverança, conseguiu lançar a idéia da criação de uma entidade voltada ao preparo de pessoal qualificado para a administração pública e privada, logo ao ser ela implantada e aprovado seu estatuto, expandiu-se o seu objetivo: do campo restrito da administração passou ao mais amplo das ciências sociais; não se limitou ao ensino e estendeu-se também à pesquisa e à informação.

A Fundação Getulio Vargas, desde 1944, incorpora de maneira contínua tecnologia, pesquisa científica, gestão de informação e capacitação acadêmica e profissional na sua prestação de serviços para a sociedade brasileira.  A missão da FGV é “Avançar nas fronteiras do conhecimento na área das Ciências Sociais e afins, produzindo e transmitindo idéias, dados e informações, além de conservá-las e sistematizá-las, de modo a contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico do país, para melhoria dos padrões éticos nacionais, para uma governança responsável e compartilhada e para a inserção do país no cenário internacional."

Criado em 1951, o Instituto Brasileiro de Economia funciona como Think Tank da Fundação Getulio Vargas. É responsável pelo levantamento dos dados que servem de base para o cálculo dos índices de preço mais utilizados no país. Foi o IBRE que, pela primeira vez, contabilizou o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O IBRE é composto pelos seguintes setores: DGD - Divisão de Gestão de Dados, que engloba os núcleos de estudos de preços, custos e estatísticas; CPS - Centro de Políticas Sociais; CEA - Centro de Estudos Agrícolas; COOP - Coordenadoria de Projetos; e Divisão de Publicações e Eventos, responsável pela publicação das revistas Conjuntura Econômica e Agroanalysis e pelo desenvolvimento e realização de seminários onde grandes questões econômicas nacionais e internacionais são discutidas e analisadas.

O Centro de Políticas Sociais (CPS) é a área da Fundação Getulio Vargas que busca estreitar as relações entre a pesquisa aplicada e a implantação de políticas de inclusão social. O CPS busca através da geração de estatísticas e análises, do levantamento de pesquisas de campo, do processamento de microdados, do treinamento de gestores  e da participação ativa no debate público contribuir para o desenho e implementação de iniciativas sociais, públicas ou privadas, setoriais ou gerais, a níveis nacional, local ou internacional.  O CPS disponibiliza seus estudos e estatísticas através de artigos em jornais e revistas e de textos acadêmicos tornados públicos em revistas especializadas, congressos e seminários.

As pessoas com deficiência possuem limitações físicas ou mentais que muitas vezes não as incapacitam, ou provocam desvantagens para determinada atividade, mas geram estigmas individuais e coletivos. Essas deficiências sociais se apresentam como desvantagens, uma vez que estereótipos e discriminações impedem que a pessoa com deficiência tenha vida normal em sociedade. Uma das principais fontes de preconceitos é a desinformação existente acerca das potencialidades, desejos e dificuldades, deste grupo da população. Ajudar a preencher esta lacuna constitui a principal contribuição da presente pesquisa.

 

 Carlos Ivan Simonsen Leal

 Presidente da Fundação Getulio Vargas